segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O Cãozinho

Não vou postar a foto. Mas não posso deixar de falar do quanto emocionada fiquei vendo a imagem do cãozinho aos pés da sepultura de sua dona, em um cemitério do devastado Rio de Janeiro.

Quem me conhece ou visita este blog sabe que acredito no amor além de todo o entendimento. Que o considero a força mais poderosa do Universo, que se impregna nas paredes, nas roupas, é capaz de curar doenças e amenizar os corações mais empedernidos.

Procuro viver isto na prática, o que nem sempre é fácil, porque existem as pequenas contrariedades do dia-a-dia e as decepções que às vezes aparecem aqui e ali.
Mas o amor não se importa sequer com isto. É aclamado na Bíblia, foi e é vivido e cantado em verso e prosa por tantos. E ainda será.

E de repente aparece um simples cachorrinho, para nos fazer despertar para os verdadeiros sentimentos humanos.
Aquela imagem fala por si, e eu tive que virar rápido a folha do jornal para não chorar. Não adiantou muito, porque as lágrimas vieram. Não de tristeza, porque sei que alguém há de adotar aquele bichinho, mas por relembrar da lição.

A lição é sempre a mesma e parece que ainda assim preciso recordá-la de vez em quando.
É a do amor incondicional, hoje simbolizado pelo cachorrinho. Ele não fala e não é humano, mas sente.

Hoje vou tentar amar mais ainda a todos: família, amigos, e até mesmo àqueles que não estão muito aí comigo.

Não que eu ache que seja certa apenas a doação a quem não merece. Isto seria estultice. Aí é caso de impor limites.

Com amor.


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