sábado, 1 de janeiro de 2011

Balanço

Para mim, 2010 foi um ano maravilhoso. Incomparável mesmo, porque muitas coisas mudaram para melhor em minha vida, ao ponto de eu nem mesmo fazer caso de algumas (poucas) dificuldades que enfrentei, porque entendi que elas fazem parte do processo da vida e que servem para alguma coisa, que é aprender a ser melhor, e a não dar ouvidos a qualquer coisa, mas selecionar o que deve ou não entrar em nossos ouvidos, mentes e corações.

Assim, assisti poucos mas ótimos filmes, li bons livros, ouvi lindas músicas, preparei e provei bons pratos, fui a festas, trabalhei muito, fiz trabalho voluntário, curti ótimas viagens e ainda sobrou algum tempo para meus hobbies.

Mas de tudo, o que mais achei lindo foram as amizades que conquistei, porque antes eu não era muito de me abrir e agora percebi como é gostoso conquistar novos amigos, deixar eles me conhecerem um pouco mais e saber deles também.

O melhor de tudo é que faço isto de modo genuíno, sincero e natural, porque realmente gosto das pessoas. De repente pode ser o tal amor incondicional, do qual sou tão fã.

Acho que é mesmo, porque somente o amor incondicional não espera nada em troca.

Ontem uma amiga que passou por sério problema de saúde no último mês e a tudo superou com muita coragem e fé me ligou. Deixou-me muito emocionada, porque disse que não entendia como podia eu, que a conheço a tão pouco tempo, ter tanto bem-querer por ela.

Eu lhe disse que talvez fosse caso de nos conhecermos de vidas passadas, que talvez pudéssemos ter sido irmãs, sei lá.

Mas na verdade, o que em realmente acredito é que brilhou o amor fraternal, aquele que acontece quando realmente nos importamos com as pessoas.

Que nada disso sirva para alimentar-me o ego, mas sim para me tornar uma pessoa cada vez mais capaz de estender a mão, porque todos somos um, e o bem-estar do um é o bem-estar do todo.










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