quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

As palavras

De tanto insistirem com ela para falar de forma técnica e impessoal, esqueceu-se dos poemas que tanto amara e já não os entendia.
Quando os encontrava, tentava a todo custo saber em que pensou quem os traçara.
Mas os poemas eram para a alma, e os olhos suas janelas.
Então os sentia, sem saber se certo ou errado, ou para quem foram escritos. Gostava deles. Serviam para esconder o que não podia ser dito.
Eram para o coração, e o seu andava feliz.
Sem explicações, sem lógica ou métricas estudadas. Quantas vírgulas quisesse.
Simples assim.





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