domingo, 20 de março de 2011

A maior riqueza

Foto: Wikipédia.
Bom dia, amigos do Blog.

Não ia escrever nada sobre a recente catástrofe japonesa, de tão chocante que foi, pois mesmo estando no outro lado do planeta, a velocidade da informação impediu que alguém ficasse alheio ao problema, mesmo querendo, porque ás vezes não saber é mais fácil.

Desde os primeiros dias, o mundo todo volta seus olhos para o país dizimado, torcendo para que as coisas fiquem mais amenas e que o alento chegue até os atingidos.

Falar nas consequências da tragédia seria um lugar-comum, porque todos falam nisto.

Este post não foi de caso pensado, mas teve de ser escrito, porque o que me inspirou a fazê-lo foi uma foto que vi hoje no jornal. Não consegui copiá-la, porque as artes da Internet ainda me desafiam a aprender muito, mas posso falar do que vi.

Em meio à neve e entre destroços do que talvez tivesse sido um bairro, um grupo de japoneses calmamente sentados em cadeiras, ao redor de um fogo de chão onde era aquecida água obtida do próprio gelo ao redor, lia jornais.

Ao fundo, duas imagens de divindades japonesas.

O significado da fotografia é muito rico. Toca diretamente o coração, porque faz perceber o que realmente importa para aquelas pessoas: a vida, a amizade, o afeto, a fé. Nada mais de material lhes sobrou, mas permanecem inabaláveis. Leem jornais porque querem saber de seus compatriotas, talvez de parentes que morem em outras cidades. Leem porque estão calmos, e estão calmos porque têm esperança. A mesma esperança que seu Imperador disse para não perderem.

O Japão é, sim, um dos mais ricos países. Porque sua maior riqueza é seu povo.

Um ótimo domingo a todos.

terça-feira, 8 de março de 2011

Elegância and everything


A foto é de infoescola.com

Há alguns dias tive o privilégio de assisitir um documentário sobre as últimas coleções de Carolina Herrera.

Identifiquei-me na hora com o traço limpo e elegante da designer, para quem o famoso menos é mais não é um chavão, mas um estilo, mesmo quando ousa, pois sabe conjugar cores e texturas sem cair no excesso ou no lugar-comum. Corri ao site oficial e vi que os novos modelos são suaves, femininos e muito charmosos. Fiquei súper feliz porque minha saia preta com três babados não está old-fashioned! Mais ainda porque as sapatilhas continuam atuais! (Nós, mulheres altas e que não gostamos de saltos altos todos os dias, agradecemos). Muito mais ainda por causa dos terninhos com rasteirinhas, elegantíssimos!!

Graça e segurança foram os adjetivos utilizados pelo repórter na matéria para definir o modo como Carolina se portava nos bastidores do desfile da coleção que estava apresentando.
Não é o que todas queremos? Esbanjar graciosidade na vida como um todo, mas especialmente em nossos locais de trabalho, ao mesmo tempo em que nos sentimos seguras do que estamos fazendo? Não tenho nenhuma dúvida.

Por isto hoje, neste dia da mulher, escolhi a moda como assunto e Carolina como exemplo.
Sim, moda. Porque gostar do belo e de si própria não significa esquecer das mazelas da humanidade e muito menos deixar de fazer algo para diminuir o sofrimento alheio.

A moda, desde que dela não sejamos escravas, pode simbolizar a busca pela harmonia e pelo bem-estar, que é nosso direito fundamental nesta vida!

Parabéns a todas nós!






sexta-feira, 4 de março de 2011

A vida vai melhorar

Não que esteja ruim, mas tem coisas que acontecem de vez em quando e nos tiram do prumo, quase sem saber o que fazer. Nessas horas é difícil manter o equilíbrio, não estourar com quem causa o problema e com todos à volta. Também não é fácil resistir à tentação de assumir o papel da vítima injustiçada, aquela que nada fez para merecer, e tal.

Nessas horas de maré de contrariedades, penso que o essencial seja compreender que em algum momento fizemos algo que deu causa ao que aconteceu. Podemos ter permitido que uma pessoa agisse sem limites ou sem dar nada em troca durante muito tempo, e aí um dia o resultado vem. Pode ser também que a causa tenha sido outra que não consigamos identificar, mas o motivo em si não importa tanto, porque é preciso ir adiante e ponto final.

As emoções que Jung e Chopra chamam de sombra existem em todos nós e, quando surgem, exigem de nós um grande esforço para não sucumbir. Assim acontece quando ficamos com muita raiva, frustrados com algo que não deu certo como esperávamos, tristes por não podermos fazer o que queríamos.

Logicamente não podemos negar nossas emoções negativas. Elas são parte de nós. Porém, para que as coisas melhorem em nossas vidas e possamos permanecer conectados com uma Luz maior, que alguns chamam de Luz, outros de Criador, e eu de Deus, precisamos estar atentos e não deixar que a negatividade tome conta de nossos corações.

Tudo isto é parte de uma profunda reflexão que não me veio facilmente, mas à custa de, digamos, laboratório, como dizem os atores.

Cheguei à conclusão que muitas vezes é preciso deixar o barco correr, pedir ajuda à Luz, seja ela representada por quem for para você, dormir um pouco e esperar que um novo dia chegue.

A propósito, o dia hoje está lindo e tenho certeza absoluta de que a vida está melhor do que ontem.

Bom dia a todos!!