terça-feira, 30 de novembro de 2010

Campeira poesia



Uma das mais belas expressões da alma gaúcha.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A fofoca

Às vezes acontecem coisas meio inexplicáveis. Por exemplo: alguém com quem você sempre se deu bem para de lhe atender, ou passa a lhe olhar atravessado, ou nem olha.
Você não entende nada, fica com raiva, acha o ser em questão um (a) besta e diz impropérios sem que o destinatário ouça, fica com raiva, depois a raiva passa e você fica triste e continua sem entender nada.

Aí tem a Kabbalah, e tem o Ho'oponopono e tem mais não sei quantas coisas para meditar e tudo poder dar certo com essa linda amizade mas a criatura não reage e você fica confuso e aí pode pegar uma gripe, porque a gripe vem da confusão.

Acreditar na bondade das pessoas não lhe impede de considerar a possibilidade de ter havido um julgamento errado, de você ter sido mal interpretado, de alguém ter contribuído para esse julgamento acabar com tudo o que era tão lindo.

Só que quando alguém se interpõe na vida das pessoas com intenção de prejudicar, deve estar bem ciente de que a lei da ação e reação e a da causa e efeito não são derrogáveis.

A física quântica explica muito bem isto. E isto não tem nada a ver com filosofia.

E tenho dito.




quinta-feira, 25 de novembro de 2010

The light that you shine can be seen

Adoro cantar. Até que canto bem, modéstia à parte. E gosto principalmente de cantar dentro do carro, enquanto dirijo. Como me recuso a colocar películas escuras nos vidros, para poder enxergar bem nos dias de chuva e para ser vista nos de sol, seguidamente sou observada com olhares muito espantados enquanto sigo feliz e cantando e dirigindo.
Estou pouco me lixando para o que pensam, ou que pensem. Canto e pronto. A música de hoje é essa aí do vídeo. Adoro. A letra é meio tristinha, mas é em inglês e aí a gente nem sente tanto.



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ho'oponopono da identidade própria

Já ouviu falar?
Método havaiano de cura, baseado no amor.
Você pode saber mais em Limite Zero, de Joe Vitale e Ihaleakala Hew Len.

"Eu sinto muito, por favor me perdoa, eu te amo, muito obrigada."


terça-feira, 23 de novembro de 2010

A raposinha do pequeno príncipe

Uma das coisas que mais gostava na infância era ouvir um elepê da história do Pequeno Príncipe, na casa de sua tia. Sentava-se na cadeira branca de espaldar alto e almofada vermelha e ouvia com atenção. Uma, duas, milhares de vezes. Aprendera a mexer no toca-discos e ali ficava, maravilhada com aquele pequeno planeta em que moravam a rosa e a raposinha, e onde o princepezinho baixou, não se sabe bem como.

Aquele príncipe era cool, mas também precisava aprender muito. E a raposinha era muito esperta. Ela sabia como ensiná-lo, porque lhe tocava o coração. O princepezinho a tudo ouvia, fazia perguntas e sentia que daquele jeito não podia mais ser. Ele precisava dela também. A raposinha não tocava o coração do menininho apenas com esperteza. Era o amor que o tocava. Ele precisava mais de amor do que de tudo o que tinha e a pequena amiga lhe descortinava a verdade de modo suave e terno, envolvendo-o com o amor genuíno que ele não encontrara em nenhum planeta, nem no dele.

A menininha a tudo ouvia, e seu coração também respondia. Naqueles momentos de infância, naquela história infantil que trouxe consigo para toda a vida, aprendeu que seria sempre responsável por aqueles que cativasse. Ela escolheu ser.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A velocidade do tempo

Não quero correr o risco de o trabalho me impedir de escrever aqui. Isto porque é muito tênue a linha divisória entre a dedicação e o que se conhece por pessoa workaholic.
Não quero ser workhalolic, mas isto nem sempre é fácil, pois a demanda de trabalho é uma coisa inimaginável e não só para mim, mas para qualquer pessoa que trabalhe hoje em dia.
O que está acontecendo com o mundo eu não sei. Meu professor do curso de Kabbalah 1 disse que realmente o mundo está girando mais rápido, o que faz com que as coisas aconteçam mair depressa, novas invenções apareçam diariamente, a medicina e a tecnologia avancem a passos largos e o tempo passe sem que vejamos. No começo achei a ideia meio viajandona, mas olha que, pensando bem, ele tem lá sua razão.
Enquanto eu estava em férias o tempo não passava tão rápido assim.
Pode ser que o excesso de atividades dê essa falsa impressão.
Mas isto poderia ser melhor analisado pelo meu amigo Filósofo Amador, que aliás faz tempo que não vejo, mas espero que esteja bem e feliz.




segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Não faltava mais nada

Que os nobres da Idade Média eram muito menos asseados que os índios brasileiros pré-"descobrimento", todo o mundo sabe. Mas o que ninguém esperava, pelo menos eu não, nesses tempos de aumento progressivo de população mundial e vertiginoso desenvolvimento científico e tecnológico, era que alguém fosse levar a sério essa história de que enforcar o banho diário vai salvar o planeta da absoluta falta de água.

Eu, que sou totalmente avessa a reações intempestivas e me esforço bastante para as controlar, desta vez não me aguentei.

Defendo ferrenhamente a economia de água, principalmente no verão, quando parece que as donas de casa e os donos de carros são acometidos de uma síndrome de limpeza crônica, que inclui varrer as calçadas com água todos os dias e os carros nem se fala.

Andava até pensando em escrever sobre o consumo equilibrado. Não mudei de ideia, mas a ela necessariamente devo agregar minha indignação com  o exagero da história do enforcamento do banho.

Primeiro porque sou contra qualquer tipo de enforcamento. Segundo, porque não vejo motivos para que as pessoas andem por aí fedendo para salvar o Planeta, porque esse ou aquele fulano da Inglaterra pré-iluminista fazia assim. Terceiro, porque não sei se é o Planeta que corre o risco real da sede ou alguém aí está querendo levar a nossa água, e o que é pior, o banho nosso de cada dia.

Parece que a resposta a tantos absurdos é sempre a mesma. Equilíbrio. Radicalismo não soluciona nada e se todos usarem de modo racional, todos teremos e não vai ser preciso enforcar o banho nem usar xampu seco.

Um bom feriado a todos os amigos do blog.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Censura ou busca do equilíbrio necessário?

De ontem para cá, três notícias me chamaram a atenção: a de que humoristas, reunidos em seminário, entenderam que o que denominam politicamente correto é uma "caretice" e por isso deve ser rechaçada. A segunda foi a reação de professores de Caxias do Sul a livros enviados pelo MEC para as bibliotecas das escolas, com conteúdo considerado agressivo por conter mensagem de incitação à violência e sexualidade descomprometida. A terceira, foi a de que uma promotora de justiça, entendendo que as cenas de Tropa de Elite 2 são por demais violentas, busca em Juízo a fixação de idade mínima de 16 anos para quem vai ver o filme

O que os humoristas entendem por politicamente correto eu não sei. Fui na Wikipédia e lá está que se trata de política de evitar discriminações ofensivas a pessoas ou grupos. Então pensei: ora, se o respeito ao ser humano, com suas diferenças essenciais e características próprias é uma caretice, em que mundo vivemos? Será que para fazer rir é preciso desmerecer e degradar uma pessoa, pelo só fato de ela não ser como eu acho que deveria? Será que o verdadeiro humor está em depreciar as loiras, os gays, os portugueses e quem mais se atravessar pela frente? 

Outra questão a ser tratada é a dos livros. Literatura oferecida em bibliotecas de escolas públicas para os alunos lerem. Todos sabemos que é preciso incentivar o gosto pela leitura desde os primeiros anos escolares, principalmente quando se trata de crianças e adolescentes oriundos de famílias em que a cultura não é um valor em si, o que é o mais comum de acontecer. Porém, não se pode esquecer que o senso crítico do aluno do ensino fundamental e médio também está em formação, e nesse passo, não se lhe pode dar a ler qualquer coisa, sob pena de se estimular contra-valores, como a falsa percepção de que a violência é coisa corriqueira ou de que o sexo por si só é o que importa.

E a propósito da violência urbana, embora não tenha assistido Tropa de Elite, penso que o dito acima sobre os livros se aplica também a filmes, novelas e demais formas de comunicação em larga escala. E não me refiro especificamente a esta ou àquela produção.

Evidentemente haverão os que, a pretexto da absoluta liberdade de expressão e sob o surrado clichê do repúdio à censura, pregarão em altos brados que tudo deve ser permitido e que as pessoas que não concordam com tal postura são reacionárias, e que são piores ainda as autoridades que tomarem providências. Porém, em nada perde a democracia vigente com a reflexão, e se necessário, com medidas reguladoras, se o objetivo maior for o do equilíbrio e o do bom senso, especialmente quando entre os destinatários das mensagens exibidas ou publicadas estão os de pouca idade, ainda sem condições de distinguir entre o certo e o errado.






terça-feira, 9 de novembro de 2010

Autógrafo em e-book?

Hoje li no jornal que estamos a um passo da popularização dos livros eletrônicos, chamados já carinhosamente de e-books. Na velocidade da luz me veio um pensamento: e o autógrafo? Será uma série de números de certificação digital? Provavelmente possa ser. Ou talvez inventem outra coisa menos impessoal do que os números. Mas se for a certificação digital, será o autógrafo feito automaticamente, ou o pobre mortal poderá encontrar-se com o autor na sessão tão esperada para olhar-lhe nos olhos e dizer seu nome e pedir uma dedicatória, que espero não seja aposta em números na primeira folha do tal book? Não sabemos ainda, mas se tiver a fila e o leitor puder falar com o escritor, mesmo que receba seu autógrafo em números estes não serão impessoais coisa nenhuma, pois terão a energia do amistoso encontro dos olhares, do sorriso, do momento enfim. Agora, se for por senha e pela Internet, danou-se. Porque se é certo que a rede nos ajuda a ter contato com pessoas que estão em lugares distantes, não menos certo é que nada substitui o encontro, o olhar, o toque, o ouvir a voz e o sentir perto.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O valor do silêncio

Em linguagem vulgar, em boca fechada não entra mosca.
Eu hoje não estou para linguagem culta, e muito propensa à autoanálise.
Analisando o já falado, que não pode ser recolhido, veio-me às mãos um texto recentemente estudado, segundo o qual a palavra certa tem momento adequado para ser dita.
Mais redemoinhos.
Grandes indagações humanas, e a grande questão da vida talvez seja essa do momento certo, a pessoa certa, o certo e o errado and everything.
Certo ou errado, a ação é necessária. E não se diga o contrário a áries, que é de pouco refletir.
Antes, porque depois pensa.
As consequências, essas o tempo trará.
E que sejam boas, porque de chatice e esperar já ando farta.


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

De verdade

Lindo isso.



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Comprinhas

Felizmente, Buda consagrou o caminho do meio, que é aplicável a tudo na vida, valendo inclusive para a hora de ir às compras. É possível fazer isto com equilíbrio.
Mesmo não sendo nem de longe uma shopaholic, toda mulher gosta de ir às lojas.
Duvido uma que me conteste, com fundamento real.
Logicamente há exceções, como as que por opção de vida renunciam às coisas mundanas. Mas não é delas que falo.
Falo da média das mulheres que, como eu, adora uma loja.
O ato de comprar não se exaure em si mesmo, mas traz consigo uma simbologia bem peculiar, que identifico como a busca pelo novo, por mudanças positivas na vida e nos relacionamentos.
Se compro um vestido novo, ou um sapato (!) a primeira pessoa a quem desejo agradar sou eu mesma, mas me fará bem ser elogiada.
Se compro um novo livro, a leitura me fará crescer como pessoa e minha vida pode ser melhor, mais iluminada. Música, então...
A propósito, preciso comprar uns novos cds.





terça-feira, 2 de novembro de 2010

A Primeira Presidenta da República que o Brasil elegeu

É sempre bom registrar momentos históricos. Sendo um deles a eleição de uma mulher, pela primeira vez, para o cargo de Presidente da República, vamos lá. Principalmente porque se eu tiver filhos e netos, um dia eles poderão querer saber como foram as coisas nestes dias.
O nome da presidenta eleita do Brasil é Dilma Rousseff. É descendente de búlgaros, nasceu em Minas Gerais e adotou o Rio Grande do Sul como Estado do coração. Aqui viveu e trabalhou. Sua filha ainda reside nestes pagos, onde nasceu, neste ano, seu primeiro neto.
Dilma era uma burocrata e trabalhou em vários setores governamentais, desde a Prefeitura de Porto Alegre até o Palácio do Planalto. Ela própria disse ontem, em entrevista ao Jornal Nacional, que nunca almejou ser a líder máxima do País, ressalvando que fará por merecer os votos que recebeu, que traduzem a confiança da maior parte do povo em si.
Ela já foi presa política nos tempos da ditadura militar. Esteve encarcerada por dois anos e meio. Talvez por causa disto seja defensora ardorosa das liberdades, como a da imprensa, que cumpre seu papel dentro da Democracia instituída.
É uma brasileira aguerrida, que tem boa vontade e coragem.
Resta saber o que o futuro dirá sobre seu trabalho à frente de nosso País continental, que a cada dia cresce e se destaca no cenário internacional.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Don't worry, be happy.


Muitas são as razões que fazem as pessoas se sentirem ameaçadas.

A maior delas, penso eu, é o medo da proximidade.
Em geral, criamos redomas fortes o suficiente para nos proteger do que supomos que possa nos causar algum tipo de sofrimento.
Então arrumamos mil desculpas, dizendo que é por isto ou por aquilo ou que não vale a pena mesmo.
Aprendi que o medo é um obstáculo possível de ser vencido, e que, uma vez ultrapassado, tudo pode ser bom.
Isso inclui amizades.
Don't worry. I'm just sending my light for you.
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