sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano Novo Chegando! Já Escolheu as Suas Cores?

É infalível. Passado o Natal e de volta ao expediente comercial, verdadeiras romarias se formam nas lojas de lingeries, porque todas e todos querem as amarelas, vermelhas e brancas.
De onde veio essa ideia, não sei. Por que as calcinhas e cuecas, muito menos.
Talvez de remoto estudo dos efeitos das cores no ânimo das pessoas, ou de algum outro que ainda não conheço. 
Pelo sim, pelo não, eu sempre providencio umas calcinhas novas para a virada do ano, em todas as cores possíveis. E uso todas ao mesmo tempo, para garantir e não ter dúvida de que no novo ano terei muita paz e prosperidade.  As outras coisas todas também, porque o branco é uma cor que contém todas as outras e aí a saúde também está assegurada, e a harmonia e tudo o mais.
E muito amor (que seja um verdadeiro, por favor, e que ele seja alto, bonito, inteligente, carinhoso e fiel. E também cheiroso e... bem: se ele estiver lendo isto agora, vai saber).

Feliz Ano Novo!

sábado, 18 de dezembro de 2010

My Way

Um dia desses li que caminhar devagar é mais emagrecedor do que as famosas caminhadas atléticas e suarentas. Adorei, porque meu ritmo é calmo e não gosto de correrias. Já basta a do trabalho diário, a que sou felizmente obrigada.
Sábado de sol, fui ver as vitrines. A pé, em homenagem à manhã de primavera. Um pouco mais quente do que o normal aqui nos Campos de Cima da Serra, mas muito boa.

Caminhando calmamente, pude apreciar os delicados enfeites de Natal nas casas, nos prédios e escolas. Novidade por aqui, pois os nativos não eram acostumados a isto. Que bom que estão mudando. Esse gosto pelo Natal e por enfeites traz um certo refinamento à alma. É impossível não se suavizar com a ternura natalina.

Viva o Natal! Viva o nascimento de Jesus! Viva o Papai Noel!






sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A Cortina

Mostrava-se à frente da cortina, sem qualquer pudor. Os que por ali passavam viam, perplexos, sem entender o que se passava em sua mente. De onde vinha tanta coragem? Diante da luz, o espelho. Diante de todos, o coração em imagens e sons. Palavras sem medida eram a métrica. A causa e o efeito, ninguém sabia. Enigmas, a sua linguagem. Tinha adeptos, que lhe procuravam decifrar. Sorria das tolas tentativas de interpretação e seguia. Segue até hoje em seu devaneio, para onde foge da vida real, sempre que não a pode suportar.


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Concordar

Para algumas pessoas a graça está em ser contestada. Fazem coisas um pouco ou muito fora do padrão, para testar as reações dos outros, e para medirem-se a si próprias.

Nesses casos, o bom é deixar que falem, que façam, que sejam elas mesmas até onde puderem ir. Sem a contestação, sem serem contrariadas, pode ser que parem e reflitam, e cheguem à conclusão de que nada disso é necessário, que são boas assim como são, e que não têm de provar nada para ninguém.

O Sol continuará a brilhar, e a chuva a chover, sem qualquer distinção, sobre todos.